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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Garganta

Com quantas palavras
se faz o silêncio?
não sei se o que sinto
está realmente dentro de mim
já que meus olhos são tão distantes do mundo
como você foi parar em em mim?
Se sou como árvore
e você como vento
O que carrego dentro
são somente orgãos
meus olhos não são capazes de te congelar
e tampouco de segurar a sua mão
Eu não sei se meu coração
comporta tanta paisagem
Não deixei de ser romantico
deixei de acreditar em mim
As minhas razões são as mesmas
Vieram da mesma televisão
Fotos não comprovam sentimentos
Dentro do meu violão
há inumeras promessas
eu preciso de objetos
que comportem minhas idéias
por que o meu cerebro
este cerebro mal agradecido
já não comporta mais.
Só confio
no que desce na minha garganta.

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