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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Inteligencia Emocional

Nas entrelinhas do seu beijo
fiz minha poesia
metaforizando a vida
é que conquistaremos o mundo.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Sem nexo

Minhas palavras transitam entre vaidade e obsessão, em um labirinto de fraqueza, corrompido pela própria escolha infeliz de ser alguém melhor, elas se perdem em justificativas baratas, disparam disparates a todo redor, movendo o corpo, ilustrado por míseras promessas antigas, confina em ti, a funesta cumplicidade de ser humano, e traz consigo a intragável ideia da fortuna estima. O pensamento flui,flácido,como uma possibilidade remota da vitória.Eu já estive perto da felicidade,e ela pareceu menor,quando a comparei com seus olhos,amiúdes perolas negras que desavisa o mal humor da vida,que desanuvia,que desnuda,que desvia o jogo lógico do amor,desafiando assim as contradições importunas do perecer romântico. Minhas palavras exageram no sentimento, possuem algo de mistério e paixão, trilha um caminho sem volta, côncavo, convexo, talvez seja tudo, sem nexo.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Caso for amor

Permite-me sobreviver nos seus planos contingentes, restaurando o que ainda me resta, exausto de exaltar a culpa, exonerando a todo exagero imposto pelos meus pensamentos, eu não fico tão bem assim, nos seus sonhos, tão incorretos como o finito desejo de ser feliz, tento reter para mim seus detalhes, tal qual, fotografia, instante pleno de sabedoria do coração, que reclina á seu sorriso tão empertigado, o que me vale a calma diante sua prudência?A inocência prove da sua juventude, que se alimenta de algo que ainda não conheço,afável inefável, ó coração benigno que se enche de paz ao dizer que me adora. Permite não ser escasso caso for amor.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Tétris de Palavras

É como em um grade jogo de tétris, as coisas vão se encaixando, mas é inevitável, a vinda, de palavras erradas, sentimentos errados, que acabam anulando, pensamentos sadios, transformando tudo em uma profusão de incertezas, é difícil achar idéias que estamos de acordo, e quando somos surpreendidos por linhas de pensamento, que vão contra nossos princípios não conseguimos nem adapta-las, deixando nosso tétris com uma enorme falha, e assim começa nosso desespero, são tantas falas perdidas, tantas pessoas que vem com más intenções que elas entram na sua vida, para empastelar seu caminho, tendo enfim um amontoado de buracos , que é impossível concertar na hora. As peças vão caindo,as chances vindo,as escolhas,e quando tudo parece dar certo,as coisas simplesmente acabam,desaparecem,o ideal o encaixe perfeito é efêmero demais.Só sabemos lidar com aquilo que nos apetece,e quando as coisas parecem totalmente fora de lugar,é literalmente um game over.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Chama

Seu beijo queima meu pecado
Quimera de tristeza que se desfaz
Aquece e aquiesce o amor
És a pequena chama que desnorteia.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Corrompendo-me através da solidão
Correspondendo-me com a má sorte
Escárnio ecoando em minha alma
Carrasco do tempo que não passa
Escarrada a perfeição sem sentido
Escarcéu das derrotas em vida
Carrossel de duvidas
Corro em direção à correnteza
Carrego em mim o córrego do pessimismo
Corrosivo o silencio que me mata
A carniça sempre repugnante.

Fluoxetina

Nasce em mim a inércia
Néscia inerente a personalidade
Itinerante dor sem norte
Nódoa pelo caminho
Notório erro primário
Nódulo sem solidão
Modulo de acarretar o destino

Inerte
Sem norte
Martirizando a morte
Sórdido fim
Inato o pecado aflora
Flagelando a pele de quem respira
Flagrando o pessimismo de quem se esconde
Escandindo as faces de quem se oprime
Flagrância espiritual derradeira

Soterrando a fé
Sorrateira vontade de viver
Fulguras fugaz
Fugas sem ponto
Nó sem visão
Permaneço a pé
Contrariando a tradição

Vestígio sem prestigio
Nasce em mim o silencio
Pronto para ser eterno
Ansioso para ser teu
Inseguro por não ser de ninguém.

Faço de minha ultima batalha
Minha ultima poesia
Cadenciando minha prisão
Desencadeando os medos
Catarse absurda de vergonha

Morre em mim a vida
Vasto vaso sem flor
Vazio que vaza dos meus olhos
Derradeira vontade de viver.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Obrigado

Eu agradeço por ser minha
E é do meu agrado ser teu
Eu agradeço por me engrandecer
E por agredir meu medo
Eu agradeço pela agradável companhia
E pelo gradual carinho
Agradeço pela graça
E por agregar vida em meu peito
Agradeço por engrenar meu sonho
E por todo gracejo
Sou grato ao seu grito que me fez acordar
E por tudo isso
Gracias