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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

legitimo

Eu intimei seus defeitos
para ser intimo do seu melhor
fui timido com seus beijos
e vitima legitima de suas loucuras.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Não quero lhe falar
Meu grande amor
Das coisas que aprendi nos livros
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo que aconteceu comigo
Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor é coisa boa
Mas também seiQue qualquer canto é melhor
Que a vida de qualquer pessoa
Por isso cuidado meu bem Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal está Fechado pra nós, que somos jovens
Para abraçar seu irmão e Beijar sua menina, na rua
É que se fez o seu braço, o seu lábio
E a sua voz
Você me pergunta pela minha emoção
Digo que estou encantada
Com urna nova invenção
Eu vou ficar nessa cidade
Não volto mais pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
O cheiro da nova estação
Eu sei de tudo da ferida viva
No meu coração
Já faz tempo eu vi você na rua
Cabelo ao vento, gente jovem reunida
Na parede da memória
Essas lembranças é o quadro Que dói mais
Minha dor é perceber
Que apesar de termos feito tudo
Tudo o que fizemosAinda somos os mesmo e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como nossos pais
Nossos ídolos ainda são os mesmosE
as aparências não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém
Você pode até dizer que estou por fora
Ou então que estou inventando
Mas é você que ama o passado e que não vê
É você que ama o passado e que não vê
Que o novo sempre vem
Hoje eu sei que quem me deu a idéia
De uma nova consciência e juventude
Está em casa guardado por Deus
Contando vil metal Minha dor é perceber que apesar
De termos feito tudo, tudo, tudo que fizemos
Nós ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Ainda somos os mesmos e vivemos
Como nossos pais !

(Belchior)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Ei

Tacteei seu rosto no escuro
Tatuei em meu braço nosso futuro
atuei em seu coração tao puro
atiei fogo,em nosso sexo seguro.





para Marina.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Control

Sequestrei a razão dos seus pecados,tão licitos,quanto inocentes,fiz deles algo de risco,corro perigo o tempo todo,e me ponho a correr diante a covardia.O meu sexto sentido incerto,apostou com suas mão e corpo,que eu jamais temeria o disfarce,mas agora que todos os mortos se levantam,o meu caminho não é tao vigiado assim,minha vida sempre foi um festin,não diabolico,porem louco,segredos em armarios difusos,desejos incompletos que talvez só seus olhos poderiam me conceber.Eu acredito que de todas as minhas vontades,amadurecer,é a ultima delas,eu,pirralho,muleque,consigo o que quero por minhas lagrimas infantis,sim sim eu já usei todo o pretexto de quem nao sabe se limpar ainda.
Eu já te mostrei minha vergonha?entao se prepare para entrar no labirito de desavenças,aonde a ganancia e o egoismo crescem como arvores.De mim você nao sabe um terço,sou capaz de deitar sobre os trilhos,para conseguir a atencao do mundo.Ah,como eu amo meus defeitos,eu os vanglorizo,como quem atira em um espelho.Foda-se a incoerencia,foda-se as atitudes anormais de um cerebro eletronico,e quero mais gozo,mais feridas.Quero ser o rei dos hedonistas,e para sempre cativar a sua morbidez,por que é melhor o instinto pecaminoso,do que as aguas limpas feitas para abencoar incredulos.Eu ainda corro da covardia,e pouco a pouco chego mais perto do meu crime.Roubei o seu carater,sequestrei seus pecados,e é na sua cela,que irei morrer.