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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Original

Dessa vez eu não me importei,não mapiei nenhum sentimento,sobre nenhum papel intenso,extenso sabersobre mim,o que digo,são pensamentos soltos,em voz alta,que servem para me prevenir de algo que vai me fazer chorar.Dessa vez eu nao me importo,apenas me distraio com todas as palavras que nao sei o significado,com todas as palavras que tem em seus sentidos radicalmente perdidos em um corpo analfabeto.
Se alguma vez,fui tolo,o bastante para te enganar com minhas palavras,hoje só quero que o meu silencio te desculpe.ó imperdoaveis horas,que exige eu te amo,que eu exige de seus labios,uma prova maior,do que o seu melhor beijo.
Fui infiel a minha personalidade,quase rasguei meu corpo,quando minha alma quis voar.De tudo que mais me arrependo,é da falta de tato,que ao perceber que a felicidade era inatingivel,correu de medo.Tudo que tenho hoje devo a minha falta de sentido,a minha grande loucura de te confundir.Tolos,adoram confundir,e acabam adornando tanto seus fieis sonhos,que o romantismo,deixa de ser belo.Eu me perdi,quando deixei de ser natural,quando atribiu para meus sentimentos,aquelas frases roubadas de um filme qualquer do woody allen,nao mais me baseio na arte,e sim na vida que tenho.Hoje deixo de ser original,para ser um pouco mais humano.Hoje,deixo de ser pensador,para ser um pouco mais prático.Hoje,eu deixo de ser um chato,para ser,um pouco mais,natural.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Básico.

Quantos eu, há de morrer para que minha fala ofegante se sobressaia em minhas inverdades? Se eu me calo, é por orgulho, se eu te amo, é por valentia.
Tenebrismo súdito enforca o tempo, que se distrai nas curvas da vida.
Céu dadaísta se descontrola, se descontrai. Todas as formas são sonhos, e todos os sonhos são lícitos. Tente me fazer só, e fará do destino, pecado. Ó minha amada imortal, é única para mim, e sempre será única, entre todos os desafores e desfavores.
Quem fará os caminhos da vida, se não os pertinentes batimentos cardíacos?
Há mais discrepâncias na sorte, do que maldizer no acaso, há quem conta com o destino, desatino desinforme do querer. Sou o que te escolhi, sou o que invade a distancia e faço das horas, imaginários diálogos com seu corpo. Protesto o pretexto do desamor, que submerge uma vida de defeitos, loucos são os infelizes, insatisfeitos em colisão, com suas premissas dissonantes que diluem o dom em vodka ou em qualquer bebida alcoólica. Varias vezes me topei com a morte, jogos de inteligência, que propõem coragem. Fiz de tudo, até pensei em mim, mas quando pensei em nós, nenhum pecado morou ao nosso lado. A preguiça é culpa do costume, rotina da retina grudadas no senso comum. Acostumados são discípulos de mortos vivos, os que se limitam, não criam, os que criam, sonham.
Não quero a vida regrada, mas sim a regada à fantasia. Hoje faço minha parte, não morro, não minto e não me basto. Quem se basta, não vê o futuro, não conhece a ardência dos outros. Eu não me basto,eu me recrio,reinvento o amor, a vida, o sol, só não a solução. A solução não esta na separação das visões antagônicas, mas sim, na dedicação dos que amam o que fazem. Amo ser eu, mas amo muito mais ser teu. Finjo, crio, me calo, e quando vejo, já não estou chorando. Quem crê em Deus esta livre quem crê no amor esta livre. Livre;o desejo maior,dos predestinados a sonhar.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Alguma Coisa

Acordem
quem mudou a ordem
dos acordes?