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sábado, 22 de janeiro de 2011

DNA

Meu coração bate por puro acaso
Deus compadecendo meu humor
hoje a paciência parece me cercar
pulo e não engulo outro susto
me preservar de verdade
me fez perecer na dúvida
Você é como janela
se não me jogo em você
é por que eu morreria
Meus óculos embaçados de cansaço
não enxergam além da lente
Estive perto de sua distancia e não aprovei o silencio de sua noite
Eu quero amargar o funcionamento de seu desejo
e repensar toda sorte
Deixará o caminho livre para o desperdicio
Fortuito me encarregarei de ser o resto
Minha origem não é nada original eu também emergi na tecnologia
só ganhei espaço entre os mortos
meu manifesto é contra o senso
Descubra teu nome e depois me chame que eu volto mas se eu não voltar esteja em minha frente
Viver é apertar o interruptor para acender uma lâmpada queimada
Não persiste o erro que não é distraído
Vence o apego que é traído
Juntos somos imparciais
quando a luz acabar,ligue todos os interruptores ou nunca saberemos quando ela voltar
Minhas mãos paralisadas por falta de tato
minha língua fica seca por falta de assunto
todos os meus sentidos revogaram
Formigas em meu DNA.

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