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sexta-feira, 11 de junho de 2010

Luz

Deduzo a vida, a partir dos seus beijos
Que me guiam entre um sonho submerso
Conduzindo o corpo imergido de lucidez
Luzes esplendidas caminham entre meus dedos
Flutuo calmamente no inconsciente benéfico de seu toque
Por intermédio de flores e nuvens, eu corro
Alcançando o fogo e o mármore
Cicatrizando a finitude na lua
E despenco,mergulhando no espaço da fertilidade
Vou ao encontro do inominável fruto perdido
E aterrisso no tenro milagre
Oferto os perdidos sonhos
E me perco nas horas vermelhas
Imobilizando as palavras em ouro.

Um comentário:

Anônimo disse...

Um belo poema para ser dado de presente!


rs


:)