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terça-feira, 1 de junho de 2010

Casa Morta

Eu estou em uma casa morta
Sepultaram o silencio e a luz
Essa minha casa,morreu
Os telhados sao asas de morcego
tudo parece preto e branco
Eu estou em gritos e sussurro
O tempo morreu,junto com essa casa
Anjos exterminadores,repetem o mesmo sono.
Sol já não há,amputaram os raios
de janelas tatuadas a parede escorre
E para andar na casa,é preciso cuidado
há diveresas cordas com espinhos obstruindo o caminhos
tampando a visao de todos os gato pretos que olham pra cá
e eu no involucro negro,nao consigo sair,nem me rastejar por de baixo dos tumulos de travesseiros.
No Banheio,ainda escuto gritos da Janet Leight
As nuvens estao cada vez mais baixas,ou é a casa que estao flutando?ela parece flutuar sendo puxada,nao por baloes,mas por corvos.
É angustiante nao saber quando as portas de parede vao abrir
Mesmo com todas as invencoes do homem,a minha casa esta morta.
E eu nem sei,que horas são.

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