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sábado, 29 de maio de 2010

Desconforto descartável
Tudo que era absoluto,hoje se torna obsoleto
Anjos de plásticos
Como uma corja de pássaros encenando
Ou melhor,uma orquestra de pássaros
Arrebentando nuvens,voando através de nosso futuro
Eu mergulho em minha dor
Costas molhadas,rim perfurado e eletro choques em minha cabeça
A tontura dos meus pés,castigados por calunias
Investigo as estrelas
E observo a unha de Deus
Que marca o céu,e também a minha pele
Quantos fostes preciso para arrematar o meu cérebro contra a parede?
O amor come cérebros
E os pedaços do meu,viraram estrelas

Um comentário:

Allyne Araújo disse...

extremante verdadeiro.. adorei. beijo!