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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Escarnio

Quem dera eu morrer igual aquela velhinha, ao atravessar a avenida
Ou como um recém nascido que nem sequer teve uma vida
Queria estar estirado de crak em alguma esquina
Na raque, carreias de cocaína
Queria trepar com alguma puta aidética
Olhar no espelho, e ver uma aparência caquética
Ser aquele cara da propaganda do cigarro
Ser o pigarro de alguém doente
E simplesmente se misturar com o abandono da sociedade

Um comentário:

. disse...

ta di brinks né?