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sexta-feira, 15 de julho de 2011

A morte

Toda morte parte do irreconhecivel
parte em desemelhanças
Envelhecendo o cansaço
de não identificar o faro
Entre o novo e o velho há o delirio
O delirio de não se mover em distinção
A paralesia não é morte
Desabar é morte
E o gosto que não se admite nem com lembrança
Longe de se legitimar em nostalgia
Quando não se estranha o novo, é morte
Morte é a tradução de uma lingua ainda não inventada.

2 comentários:

Nathane Dovale disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Nathane Dovale disse...
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