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sábado, 12 de fevereiro de 2011

Eu não sou eu

Há um descuido dentro de mim
o compromisso de tudo que não faz sentido
eu me perco, quando a inteligencia é mais importante que a felicidade
sensações são conceitos, pensamentos preceitos e sentimentos preconceitos
Há um infinito em mim
Eu que penso em mim, mesmo quando não sou eu
A voz da minha consciencia não é minha
Eu que escrevo o que não sou, mesmo sendo
Não é mentira, é dependencia
dependo do que não é meu, para ser completo
Mentira seria, se eu fosse feliz
Eu que sorrio, enquanto choro
Só sou eu enquanto durmo

3 comentários:

Marcelo Mayer disse...

esquizofrenia poética

Anônimo disse...

"SÓ SOU EU QUANDO DURMO".


Também me sinto assim. Por que será?

Thaís Alves disse...

Forte o poema... sincero! Adorei! Seguindo...
Bjs