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sexta-feira, 19 de março de 2010

A solidão me completa
Só a saudade é perfeita
Não há pecado na solidão
Nem miséria no bom senso
O que dificulta a compaixão
É o exagero do ego
Colírio colérico que cega
Traga o espelho quebrado
Divido entre eu e eu
Como se fosse capaz, a felicidade desamparada
Não comparo amor
Tão pouco,me distancio da realidade
O que me distraia na hora do medo
É a morte constante da esperança
Se tenho a mim,tenho só uma visão
Serei visionário da culpa
E morrerei como um martírio para o céu.

Um comentário:

Ana Clara Fujimori disse...

Nossa, ficou mt bom mesmo!
o fim, cara, demais.

=*