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terça-feira, 11 de setembro de 2012

Poema

Um poema a pigmentar a tua pele
Precede o silêncio cego
Da Pálpebra que traduz a premissa
Apenar o caminho, que alfabetiza a língua
Do lábio que se ama, é que se lê o beijo
Teu punho à prometer o sonho
Tua pele a inteligir meu peito
Meu pelo, minha boca.

Um poema a pigmentar tua pele
Apotegma de meu sentimento
Pormenores veias
A verbalizar a dádiva
A permear em meus poros
Todo vocabulário.
Que compreende em teu pulso
A minha consciência.



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