Ando satirizando toda minha sorte
Espreitando-me de espanto
No de repente que consola meu canto
Sucessivas palavras sem sucesso
Intercalando meu silêncio interno, e calando meu vulto
Meu grito corre em sua fisionomia, tornando meu coração vítima
Ando explicando o que não se aplica a razão
E respondendo o que não se pode enxergar
Ando explanando todo esplêndido
Expondo o que em mim há de pendente
Como um pêndulo que revela o vazio.
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