Confisca minha palavra. Do livro que queima, a faísca é silêncio. Arisco o significado, da boca que cospe cinzas. Ofusca tua capa, para eu não te julgar em poesia. O ar fisga teu infinito, e o espaço configura sua geometria em meu corpo. E a figa para não se perder no mundo, é a raiz que cresce entre nós. Desse peito arabesco, floresce arroubos em todo bosque. Há mais flores do que letras, e no pronome decorativo de todo amor, reascende o teu nome.
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