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sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Caso for amor

Permite-me sobreviver nos seus planos contingentes, restaurando o que ainda me resta, exausto de exaltar a culpa, exonerando a todo exagero imposto pelos meus pensamentos, eu não fico tão bem assim, nos seus sonhos, tão incorretos como o finito desejo de ser feliz, tento reter para mim seus detalhes, tal qual, fotografia, instante pleno de sabedoria do coração, que reclina á seu sorriso tão empertigado, o que me vale a calma diante sua prudência?A inocência prove da sua juventude, que se alimenta de algo que ainda não conheço,afável inefável, ó coração benigno que se enche de paz ao dizer que me adora. Permite não ser escasso caso for amor.

2 comentários:

Ana Clara Fujimori disse...

'o que me vale a calma diante sua prudência?'
adorei isso.

Barbara disse...

Permita a preocupação caso for amor.
Pois me preocupo um tanto, e nem preciso dizer o quanto, pois com tanta sensibilidade você é capaz de saber.