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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Fluoxetina

Nasce em mim a inércia
Néscia inerente a personalidade
Itinerante dor sem norte
Nódoa pelo caminho
Notório erro primário
Nódulo sem solidão
Modulo de acarretar o destino

Inerte
Sem norte
Martirizando a morte
Sórdido fim
Inato o pecado aflora
Flagelando a pele de quem respira
Flagrando o pessimismo de quem se esconde
Escandindo as faces de quem se oprime
Flagrância espiritual derradeira

Soterrando a fé
Sorrateira vontade de viver
Fulguras fugaz
Fugas sem ponto
Nó sem visão
Permaneço a pé
Contrariando a tradição

Vestígio sem prestigio
Nasce em mim o silencio
Pronto para ser eterno
Ansioso para ser teu
Inseguro por não ser de ninguém.

Faço de minha ultima batalha
Minha ultima poesia
Cadenciando minha prisão
Desencadeando os medos
Catarse absurda de vergonha

Morre em mim a vida
Vasto vaso sem flor
Vazio que vaza dos meus olhos
Derradeira vontade de viver.

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