Eu que apedrejo palavras sonâmbulas
Imergido no limo que estagna minha boca
Das plantas que formigam no concreto
Trespassam e umedecem meus olhos
Eu que desteço palavras mofadas
Submerso na decomposição
Das plantas que devoram meu silêncio
Trespassam entre meus dedos
E umedecem a boca sonâmbula
Das palavras que viraram pedra.
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