Preciso desaprovar meu íntimo, desarranjar o sonho de cada terra molhada por vocação. Florear a alma, antes de presentear a carne. Desempossar mitos, para pisar em narciso. Deserdar o inconsciente e arruinar rituais da pele. Desintegrar o fértil, e ver nascer do milagre o comum.
É necessário para meu corpo, desorientar a meditação, e pensar só no novo
Calar o alimento, e multiplicar a palavra, rasgar o princípio, e o fim ser um previsível meio.
Preciso negar a natureza, e ser brutal em espírito, para gritar sublinhando meu nome, só assim deixarei de exibir o desejo
Quando eu reinventar a arquitetura , despojando casas, gramas e vento, estarei do outro lado da minha verdade, decorando outro tipo de afirmação, em um universo paralelo de boas intenções.
E mesmo fracassando em identidade, não repetirei mais nenhuma experiência
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