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quarta-feira, 2 de março de 2011

Tão fora de si, tão dentro de mim

É essa sua voz de quem dubla a Natalie Portman, tão fora de si, tão dentro de mim, é o fato de você se engasgar com a própria saliva, como se com a minha não engasgasse. O jeito como tenta compreender com os olhos, o que o ouvido não assimilou. São esses teus passos disfarçados de dança, como que em sua alma houvesse música. Essa sua cicatriz perto da boca, de quem já beijou a solidão, são esses pensamentos dissumulados, e a risada inquieta. É essa, é esse, é isso e é aquilo.

2 comentários:

Sandro Ataliba disse...

É tão simples.

Anônimo disse...

Grande poeta adore ler os seus poemas. Estas de parabens pelo bom trabalho.