Sou fruto da frustação
da fresta da janela de Deus
sou fruto do furto.
Roubei a vida insÍpida da sua boca
aquela maça cuspída,seca,engasgando a peste.
Sou fruto da frota vingativa que cambaleia em seus cavalos erróneos,destinados a morrer no mar.
Sou festivo,fasto,vasto,casto,vacas morrendo em meu pasto.
Sou fruto da febre,da greve permanente de meus pensamentos .
Distratado até pela distração,disnutrindo o sangue resguardado nos carneiros.
Sou o filho da falha o ato falho de Deus em seus momentos de alucionações,quiserá eu pensar em ser Pastor o rebanho profético de um outro poeta.
Cabe a mim,o não caber em mim.
Sou o rasgo do universo,aquilo que faz chover alegorias em suas tardes de domingo.
A isca,que pisca para a tentação.
A fuga da liberdade,a folga da sorte,em direção ao desgosto.
há quem me chame de vaidade,outros de egoísmo. eu prefiro,não ser chamado.um aclamado sem nome,sem alarmes.sem lama,sem cama,sem teto, o que não tem nome,não pode morrer.
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