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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Fé no Caos

Lancinante o corpo que tenta permutar a noite de uma lua instrospectiva,lancando mão do acaso,e se aperfeiçoando de culpa,todas as pretensões enfileiradas em palavras refinadas que dipsutam a sua atenção.Sou como um ilusionista,que fere a razão sem sentido,e procura qualquer pretexto para confundir a mim mesmo.Os olhos que me ganham nessa madrugada,percebem a falta de vida,intrisica do medo da morte.Quantas versões da mesma mentira eu vou ter que aguentar?antes que meu corpo se negue a estar ao seu lado?.Sigo parabenizando a sua falta de sensibilidade,ao lidar com o marasmo da vergonha.Pude assim dispertar o emaranhado do caos,feito de fé,feito de impureza,feito de tudo aquilo que roubei de de ti.

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