Ando pendendo
ao arrependimento
não chorarei
sobre o amor derramado
amor descarado
quero desaparecer antes de perecer
antes de perceber,que o passado
não me pertence mais
eu pertenço a algo muito mais intenso
que a propria vida
extenso saber sobre mim
Tento me focar
mas as coisas,ainda estão em preto e branco.
sábado, 30 de janeiro de 2010
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Matáras o poeta
É de repousar a loucura
o descanso em vão da sabedoria
Morre o poeta que não ama
Cura-se do antigo véu do desleixo
É de perdoar a dor
Impetuosa escolha fugidia
Tempestade acolhedora da solidão
Sangra a palavra,que vira silêncio
É de aceitar a negação
volatizar-se o sonho imperfeito
Cuidar da vida,até que ela,me reencontre.
o descanso em vão da sabedoria
Morre o poeta que não ama
Cura-se do antigo véu do desleixo
É de perdoar a dor
Impetuosa escolha fugidia
Tempestade acolhedora da solidão
Sangra a palavra,que vira silêncio
É de aceitar a negação
volatizar-se o sonho imperfeito
Cuidar da vida,até que ela,me reencontre.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Menos seu nome
Seu nome não me deixa dormir
Julia! Julia! Julia
Canta a bela canção
Por você eu me olharia inteiro no espelho
e pararia de me negar.
Julia! Julia! Julia
Canta a bela canção
Por você eu me olharia inteiro no espelho
e pararia de me negar.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
domingo, 17 de janeiro de 2010
Mereço
Só posso ter,aquilo que me arrependo,viver algo que me arrependa,pois se estou com a consciencia limpa,é por que mereço,e eu quero as coisas que eu não mereça,o que acontece com aqueles que prestam?prestigiam o amor,depois o jogam fora,são os não merecedores que aproveitam melhor suas oportunidades.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Férias
Eu fui suas férias
você foi minha ferida
fértida comparação com a vida
fadado a fugacidade
e a qualquer fuga da realidade
seu sorriso fantasmagorico
ainda me atormenta
é a alegoria do meu pesadelo
e o desfecho do meu desprazer.
você foi minha ferida
fértida comparação com a vida
fadado a fugacidade
e a qualquer fuga da realidade
seu sorriso fantasmagorico
ainda me atormenta
é a alegoria do meu pesadelo
e o desfecho do meu desprazer.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Música Ruim
Amor não correspondido é tipo música ruim,voce pode ouvir e viver outras,mas ela,não sai da cabeça.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
Solista
Sou sócio do meu ócio
socializando com minha solidao
suspeitando de tudo que me satisfaz
sou só
sócio da minha solidão
no ócio do meu tempo
socializo e idealizo a tristeza
solilóquio
solista do amor
sobra para mim
o sabor do saber ser só.
socializando com minha solidao
suspeitando de tudo que me satisfaz
sou só
sócio da minha solidão
no ócio do meu tempo
socializo e idealizo a tristeza
solilóquio
solista do amor
sobra para mim
o sabor do saber ser só.
domingo, 10 de janeiro de 2010
Nossa vida não cabe em um Opala
Nos conhecemos,corações a cem por hora,andamos de mãos dadas,quase na contra-mão,de sinais que nao impediam a gente da intensidade do envolvimento,faziamos as curvas sem se importar com as outras pessoas que estavam ao nosso redor,a rotina nunca fez sinal vermelho para,e de tanto a gente se gostar,nao notamos o farol amarelo,pedindo para ter um pouco mais de calma e cautela,nao ligamos,continuamos acelarando..a correr,como se a estrada fosse nossa,voce fazia a estrada ser nossa,ou melhor,voce fazia tudo ser nosso,mas em determinado momento,a velocidade foi baixando,caindo pra 50,40,e nessa hora já nem estavamos com cinto de segurancas,e isso foi imperceptivel, ela foi assim diminuindo entre buracos,e faltas,entre saudades e perdas,até que um dia,estavamos naquela rua que voce tanto gostava,e o carro simplesmente morreu.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Quarto
No meu quarto não há saída
tudo que me protege me aprisona
abrigo e refugio são sinonimos,quando estamos desesperados
a porta se fecha,a boca se queixa,enclausurando a cura
a vida se repete,dentro da minha cabeça vazia
sempre o mesmo medo,sempre a mesma fobia
esquivo,aquilo que equivale a vida
nego o sangue que faz meu coracao bater mais rapido
a vontade desmaia,e as palavras só existem nos livros que leio
e que nada me ajudam
Queria um dia,acordar e sentir que faço parte do mundo
ou pelo menos
Que faço parte de alguém.
tudo que me protege me aprisona
abrigo e refugio são sinonimos,quando estamos desesperados
a porta se fecha,a boca se queixa,enclausurando a cura
a vida se repete,dentro da minha cabeça vazia
sempre o mesmo medo,sempre a mesma fobia
esquivo,aquilo que equivale a vida
nego o sangue que faz meu coracao bater mais rapido
a vontade desmaia,e as palavras só existem nos livros que leio
e que nada me ajudam
Queria um dia,acordar e sentir que faço parte do mundo
ou pelo menos
Que faço parte de alguém.
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
lamurias
Muita convivência faz a gente amar por conveniência, rotina sem tino, retina sem brilho,
Se entregar por inteiro, e não restar mais nada, sempre foi meu maior medo,demasiado desanimo,o esforço se disfarça de naturalidade,impassível de ser normal,arrastando comigo uma inteligência frívola,que quase sempre a desprezo,desperdiçando assim a memória de retalhos.Amorfo o amor mortífero que nada tem sadio,sádica a saudade que sinto te mim,quando estou longe de você,saudando a minha saúde corrompida pela minha pretensão de ser o melhor sempre,o saldo da minha tristeza é o perfeccionismo que insisto em subverter,é isso a perfeição subverte tudo que esta a minha volta,e quebra todas os espelhos na tentativa invalida de ser um narcisista evasivo,antes que eu invada a sua idéia de ser feliz,com minhas lamurias infantis.
Se entregar por inteiro, e não restar mais nada, sempre foi meu maior medo,demasiado desanimo,o esforço se disfarça de naturalidade,impassível de ser normal,arrastando comigo uma inteligência frívola,que quase sempre a desprezo,desperdiçando assim a memória de retalhos.Amorfo o amor mortífero que nada tem sadio,sádica a saudade que sinto te mim,quando estou longe de você,saudando a minha saúde corrompida pela minha pretensão de ser o melhor sempre,o saldo da minha tristeza é o perfeccionismo que insisto em subverter,é isso a perfeição subverte tudo que esta a minha volta,e quebra todas os espelhos na tentativa invalida de ser um narcisista evasivo,antes que eu invada a sua idéia de ser feliz,com minhas lamurias infantis.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Fé no Caos
Lancinante o corpo que tenta permutar a noite de uma lua instrospectiva,lancando mão do acaso,e se aperfeiçoando de culpa,todas as pretensões enfileiradas em palavras refinadas que dipsutam a sua atenção.Sou como um ilusionista,que fere a razão sem sentido,e procura qualquer pretexto para confundir a mim mesmo.Os olhos que me ganham nessa madrugada,percebem a falta de vida,intrisica do medo da morte.Quantas versões da mesma mentira eu vou ter que aguentar?antes que meu corpo se negue a estar ao seu lado?.Sigo parabenizando a sua falta de sensibilidade,ao lidar com o marasmo da vergonha.Pude assim dispertar o emaranhado do caos,feito de fé,feito de impureza,feito de tudo aquilo que roubei de de ti.
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