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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Persona

O que me agrada
é a dregradação do meu eu
tornei minha alma indigesta
para meu corpo
a imagem retalhada
de uma personalidade moderna
meus olhos me mutilam
e meu coração tem sono
meu beijo é insípido
não tenho tolerancia com o bom gosto
De vez em quando eu sorrio
a pura falta do que fazer
Finjo sonhos,decreto o impossivel
e fantasio minhas paixões
Eu me esforço tanto para nao me enforca nas minhas falhas
Tenho uma pré disposição a perder
Possuo a alma crente do Diabo
e a boca verborragica do Pastor
minha vigilia,é a maldiçao das palavras que não criei
Quando isso tudo comecou?
Redemoinhos,demonios,remoções
Minha cabeça dói quando penso na gente
eu tenho que transgredir toda vez que escrevo
regressar,toda vez que choro,e transceder toda vez que amo
é a minha politica,é a minha pena de morte
Fui condenado a ser igual a você