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terça-feira, 3 de junho de 2008

Corpo Salgado

Quando meu corpo ao seu se mistura
Já não sei se a minha ou a sua cintura
São dois quadris sem nenhuma tintura
E todo comportamento vira frescura

Quando meu corpo ao seu se mistura
A sua pela a minha fura
E é só no sexo que ela costura

Quando meus seios
Sua mão segura
Minha santidade deixa de ser pura

Quando o sal do seu corpo
Penetra em minha doçura
Já não sou mais minha
E sim só tua.

4 comentários:

Unknown disse...

Quando o meu corpo e o seu se misturaM

ou

Quando meu corpo ao seu se mistura

Certeza que houve erro de digitação. Lindo texto. Abraços

equilibrista. disse...

Uma poesia maravilhosa
que me remete coisas tão maravilhosas...
é sempre bem vinda numa noite salgada (no mal sentido)

;**

Paula disse...

Amei!!! Fui puxando dai inspiração pra terminar uma poesia pra escola, mas gostei tanto que acabei fazendo outra e dedicando ao meu namorado!
A poesia soa natural e faz o leitor sentir vontade de continuar a leitura pelo tema abordado!
Parabéns!

heloisa disse...

nossa que testo deu ate um frio na barriga