Gosto do som da chuva,que se curva a minha melancolia,e avisa que que Deus esta observando o meu egoismo.
A minha viagem sem volta,nas palavras que salgam a minha boca,um prazer que me atinge como a genialidade do improviso.
Compreendo o mundo,não há tanto mistério na libertação dos poetas loucos que garantem que a vida nao passa de invenção,e não há tanto tédio,nas horas de um dia cinza,que garantem que a morte nao passa de um erro.
Descarto a filosofia dos que fingem inteligencia,mas que sentem como matemáticos.
É previsivel a falta de sabor,quando a ciencia dos frutos,se torna cansativa demais,e quando só temos o nectar puro,em suas definicoes insipidas.
A ciencia devia se guardar,quando o que se é discutido é a tão remota essencia do sentir,quando o que se é sagrado.já está na cruz,todo o seu calculismo de nada vale ser pregado.
Ignoro assim as refeicões que é estuda em quadros e satirizadas em middia,mas glorifico o farelo de um simples alimento.
Não Invejo o persuadir dos que temem a arte,tão pouco os seus discipulos bitolados,os admiro de longe,com uma fascismo sarcastico e desnecessário.
E aqueles que nunca leram um poema,que fique na primeira pedra,pois há muitas no caminho.
É preciso muito mais contradicao em seu conteudo indiferente a emoção,é preciso chorar,se arrepiar e tremar as pernas,assim que a arte nao for politizada.
Só a arte,se explica por si só,só ela é rainha de si,e eu sou só um sudito a ela,nada mais.
As faixadas e faxinas,em um teatro,que se encena o que luxo e o lixo,nesse momento há algo de imprestavel na humanidade,e nao falo da demagogia dos hippies,falo das inverdades,e das sinceridades que conflitam,entre o ego e a latrina.
Presencio o incalculavel,a ciencia exata da humanidade,e ignoro todos os percentuais e numeros,que querem a medida do amor e de outras tantas abstracoes pintadas a dedo.Eu nao quero a ciencia exata,nem o dicionario das verdades absolutas,quero é a liberdade dos loucos e a indisciplina dos genios bem amados,quero a surrealidade dos ceus,e a indiscutivel poesia do ex-estranho.Para que assim,possa envelhecer em sua boca,perder os sentidos em seus sentidos,e ser eterno em voce,meu primeiro e único amor.
Nao quero colocar fogo nos livros,que nos tornam egoistas,e nem carregar o mundo em paginas amarelas,quero carrega-lo na ponta da minha lingua,nao para o mundo me apludir,e nem para chuva se curvar,mas simplesmente para navegar.
É preciso coragem dos deuses,e a perseverança dos homens,é preciso a fe sem a pejoração a que lhe é atribuida.
O mundo precisa de mais afago e menos anologia,de mais paixão e menos metáfora.
Mais uma vez,nao falo da demagogia dos hippies,mas sim dos farelos enquadrados na cozinha.
Me impressiona a falta de romantismo,entre os incredulos pensamentos e lembrancas depositadas em ouvidos,que julgam vida,e ignoram a falta de alibido presente em seu semalhante.
A intimidade do meu caminho é impropria para as vielas do mundo,que só encontram mão,nas suas ruas de farol verde.
Estão se desencantando do mundo,e caindo em diflamação,sem a leviedade da santidade pura.
Estão se esquecendo das pequenas coisas,alinhadas em pequenos trechos,na nova tecnologia.
Não basta saber um poema de cor,há o poema por si,há voce no poema,mas tambem há o poema em voce.
A doutrina que reje o mundo,escondida na arte mais bela.
Economicos de verdade,são aqueles que economizam nas palavras e deixam o coração falar.
As poucas habilidades,em um mundo futil,me deixam sem palavras,a seculos procuro traducoes para os sentimentos,mas acabo por me redimir em uma coisa que nunca perde a tradução para mim,o sentir,e esqueço que fui eu mesmo que pedir o inominavel do viver.
É a vaidade da admiração que investiga o silencio da perda da atencao,que estende entre o caminho o tapete vermelho da falsa modestia.
Você percebe os riscos do tempo,quando se ve no papite da vida.
E onde ficam os sonhos?são só placebo de planos?só uma perfomarce careta televisiva?Ou só a fala baixinha de um existencialista
Os milagres que eram legenda de um drama antigo,hoje recheiam a agenda de uma vida sem peliculas.
Tudo é afirmado,confirmado,ate o conformismo,das palavras que nao encontram razão.
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