segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Deus parece as vezes se esquecer
Me vejo sentado em um degrau de escada,ao um fundo,uma escola com as portas fechadas,e ao redor o vazio,os segundos que antecederam a isso,foram bem agitados,com carros parando na porta,pais e maes buzinando,e criancas adentrando esses carros,ou indo ao encontro de seus entes.Eu me sinto assim,esquecido na porta da escola,vendo todas os outros meninos,e garotas indo embora,e eu sendo o ultimo,ali sentado,aguardando,talvez uma carona que não aconteça.Eu esperando,pois uma criança não sabe andar sozinha,e eu me sinto como uma criança nesses momentos.Eu,o degrau,e Deus me esquecendo.
sábado, 26 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
A saudade é vermelha
O amor não tem cor
Mas a falta é vermelha
vermelha como aquela letra F
nos tempos de escola.
Mas a falta é vermelha
vermelha como aquela letra F
nos tempos de escola.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Fisioterapia Emocional
Eu ando em uma paranoia,em que tenho que reaprender tudo,de viver,até a andar,eu preciso ser novamente alfabetizado,se bem que eu acho que a alfabetização não deve nunca ser cessada,eu ando duvidando do significado de tudo,até das palavras que ja conheco,e quando a vejo em sua semantica,ela parece perder o sentido,e ja nao consigo mais utiliza-la.Eu não desdenho da minha infancia,sei que tive a melhor educação,mas parece que em algum momento da minha vida,eu tive algum acidente,emocional,ou fisico,que eu nao me recordo,e que eu tenho que fazer alguma fisioterapia.Fisioterapia emocional quem sabe?O fato é que duvido de mim,eu duvido da minha memoria,duvido que ela possa guardar tudo que leio,tudo que sei e conheco.Vejo em algumas revistas,que diz que para lembrar das coisas,tem que esquece-las.E hoje estou certo que esqueci de tudo,de até como se vive.Ando vegetando,tenho até medo de desaprender a respirar.É o que dizem,a ignorancia é a maior felicidade.Quando tento entender como meu cerebro funciona,eu vejo que é tao complexo,que acho que o meu não conseguiria.Tudo era tão melhor quando estava em piloto automatico,quando eu só vivia,e não me importava com conhecimento.Quando eu dava valor as coisas simples,e quando eu tinha alguem para me fazer rir.Hoje eu sou critico demais para ter alguem,para sorrir por qualquer bobagem.Hoje,eu duvido de mim.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Egóico
É um eterno ciclo,meu ar puro é entrar apuros,com medo de ser julgado,fico timido,mas sou mais julgado ainda,pela timidez,não há como escapar.Quem nasceu primeiro?a insegurança ou a depressão?.Acabo ficando sem respostas,mas a ordem dos fatores,não altera minha tristeza,tristeza cronica,sem ordem cronologica.E eu me enfio em teorias e livros,me perco entre causas e efeitos,achando que assim,serei mais social,descobrir o porque,para ser,pura ilusão,o relogio não precisa saber como o tempo funciona,para dar as horas.O conhecimento na minha alma,em reminiscências,mas que se esconde,quando é posto em prova,dialetica obscura,maiêutica,ironia socrática,que persegue meu medo.Sou um padrão para a sociedade,há o meu jeito,e todos os outros.A carencia,me faz admirar,todo tipo de eloquencia,e deixa a perfeicao mais palpavel,acabo por admirar todos,todos que não sou eu,todos que não são,esse silencio materealizado,esse silencio personificado,essa falencia das palavras.Condoido,eu me parto,em mil pedacos,e a minha partir,é para parir a verdade,sigo,sozinho,sempre sozinho.
Eu ja afastei Deus,e todos os demonios,minhas reclamacoes sao pedantes demais,até mesmo para o inferno.Minha memoria em cinzas,minha boca fica seca,a dificil tarefa de viver.Há algo em mim que ainda não foi descoberto pela ciencia,há uma especie de doença ainda não catalogada.
Há algo interessante em mim,entre toda a surdez da minha consciencia e toda a mudez da minha intuição.
Eu prevaleço vivo,somente por covardia,achando que o meu silencio em vida,será maior que o meu silencio em morte.Por que em minha morte,ó Deus,em minha morte,minha alma e o meu espirito hão de falar por mim.
Eu ja afastei Deus,e todos os demonios,minhas reclamacoes sao pedantes demais,até mesmo para o inferno.Minha memoria em cinzas,minha boca fica seca,a dificil tarefa de viver.Há algo em mim que ainda não foi descoberto pela ciencia,há uma especie de doença ainda não catalogada.
Há algo interessante em mim,entre toda a surdez da minha consciencia e toda a mudez da minha intuição.
Eu prevaleço vivo,somente por covardia,achando que o meu silencio em vida,será maior que o meu silencio em morte.Por que em minha morte,ó Deus,em minha morte,minha alma e o meu espirito hão de falar por mim.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Não- Amor
Não quero que seja a minha unica alegria
mas quero que seja a maior
Não quero que você seja tudo para mim
mas sim,que o nosso amor,seja tudo para nós.
Não quero plenitude e nem perfeição
quero o amor adolescente de quem erra
quero o amor embrigado de quem tenta
e o amor seguro de quem é correto
Não quero mais pensar que tristeza é bom senso
e que é preciso se anular.
Quero eu ser completo,voce ser completa
Pensar em dois,e não em um.
Não quero o amor romantico utopico
mas sim o cumplicidade sem queixas
O amor,esse amor inventado
já nao cabe em mim.
mas quero que seja a maior
Não quero que você seja tudo para mim
mas sim,que o nosso amor,seja tudo para nós.
Não quero plenitude e nem perfeição
quero o amor adolescente de quem erra
quero o amor embrigado de quem tenta
e o amor seguro de quem é correto
Não quero mais pensar que tristeza é bom senso
e que é preciso se anular.
Quero eu ser completo,voce ser completa
Pensar em dois,e não em um.
Não quero o amor romantico utopico
mas sim o cumplicidade sem queixas
O amor,esse amor inventado
já nao cabe em mim.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Antítese
Com quantas antíteses se faz um amor?
Mais que o amor
é a saudade que tem que ser recíproca
Essa minha mania de colecionar palavras
pensando que assim vou te compreender
Talvez fosse melhor,colecionar selos.
Mais que o amor
é a saudade que tem que ser recíproca
Essa minha mania de colecionar palavras
pensando que assim vou te compreender
Talvez fosse melhor,colecionar selos.
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Sorriso
Seu sorriso
precede a origem do belo
esconde um poema de neruda
notas de Bach em seus lábios
Seu sorriso
confina a beleza do mundo
Não é por estética
mas por bem estar
Em seu sorriso nasce a Venus
prove prazer
é recompensa simetrica do meu desejo
Seu sorriso contextualiza minha alegria
e me faz vitima de um amor proibido.
precede a origem do belo
esconde um poema de neruda
notas de Bach em seus lábios
Seu sorriso
confina a beleza do mundo
Não é por estética
mas por bem estar
Em seu sorriso nasce a Venus
prove prazer
é recompensa simetrica do meu desejo
Seu sorriso contextualiza minha alegria
e me faz vitima de um amor proibido.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Mudança
Nunca soube muito bem como lidar com uma mudança,e constantemente relacionava mudança com um grande caminhão que levava seu corpo acima.E quando visualizava isso,logo as palavras fragil,e cuidado emanavam em seu pensamento.Lembrou que a cada mudança suas caracteristicas,qualidades e defeitos iam caindo pelo caminho,mas na ultima mudanca não foram só alguns detalhes idiossincrático que cairam do caminhão.Mas sim,seu corpo,seu corpo caira com tudo no asfalto,protegido por alguma caixa,alguma capsula,de promessa de amor.E lá estava ela caida,escrito em seu exoesqueleto Cuidado,Fragil.E olha que o caminão nem corria tanto,ela nao sabia quem era o motorista,mas suspeitava que era Deus.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Reprise
Ele dormia o dia inteiro,e acordava na madrugada,acordava para ve a tv,sozinho em silencio,como gostava de ficar,sempre sozinho,ele se acostumou com esse hábito desde pequeno,e manteve desde sempre,era mais confortavel para ele,e melhor,assistir as reprises dos noticiarios,as reprises de tudo,ele gostava de dormir o dia,e ficar sabendo o que houve só depois,convinha mais para ele,se fosse possivel,dormiria o ano todo e só assistiria a retrospectiva no fim do ano,com todos os fatos que tinham acontecido.Era melhor,assistir a reprise do jogo,sabendo que seu time ganhou,e assistir a reprise do show,sabendo que nele,sua musica favorita foi executada,e o jornal ficava ainda melhor quando recebia a noticia que aquela tarde,assaltantes haviam roubado casas perto a dele,bom se ele tivesse acordado,Na hora,teria se assustado muito,mas como nao estava,ele ouviu a noticia de um jeito normal.
Mas certa vez,quando assistia a reprise um jogo,que seu time havia ganhado,algo inusitado aconteceu,a reprise o enganou,o time tinha ganhado o jogo,na partida real,e na reprise que ele estava assistindo,o time perdeu,ele se assustou,ficou sem entender nada.A reprise do show era diferente,com um set list diferente,o noticia dizia coisas que não haviam acontecido,tudo estava estranho e foi então que decidiu,assistir tudo na integra,para nao ser mais enganado.Mas e o que ele nao se perguntava era,e sua vida,merecia uma reprise?
Mas certa vez,quando assistia a reprise um jogo,que seu time havia ganhado,algo inusitado aconteceu,a reprise o enganou,o time tinha ganhado o jogo,na partida real,e na reprise que ele estava assistindo,o time perdeu,ele se assustou,ficou sem entender nada.A reprise do show era diferente,com um set list diferente,o noticia dizia coisas que não haviam acontecido,tudo estava estranho e foi então que decidiu,assistir tudo na integra,para nao ser mais enganado.Mas e o que ele nao se perguntava era,e sua vida,merecia uma reprise?
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
Saudade
A saudade é a falta de esperança
Ser incrédulo enquanto progresso
é creditar perfeição ao passado
e admitir mal presságio
A saudade é a pedra no caminho
é a metamorfose do pensamento
é a cegueira para as boas novas
e a insegurança da repetição
é se limitar ao um pedaço de vida,
ou a um pedaço de morte.
A saudade inibi a criação
Proibe a ousadia
e renega a invenção
embora ela mesmo se reinvente.
A saudade apela para o conformismo
e para o sentimentalismo
A saudade ressucita o mal costume
e faz pouco caso da superação
Nos deixa inconstanes,transcedentes
difusos e malucos
A saudade mente,trai,e comove
a saudade fere,sangra e pertuba
Ó Deus,permita que eu sempre
sinta saudades.
Ser incrédulo enquanto progresso
é creditar perfeição ao passado
e admitir mal presságio
A saudade é a pedra no caminho
é a metamorfose do pensamento
é a cegueira para as boas novas
e a insegurança da repetição
é se limitar ao um pedaço de vida,
ou a um pedaço de morte.
A saudade inibi a criação
Proibe a ousadia
e renega a invenção
embora ela mesmo se reinvente.
A saudade apela para o conformismo
e para o sentimentalismo
A saudade ressucita o mal costume
e faz pouco caso da superação
Nos deixa inconstanes,transcedentes
difusos e malucos
A saudade mente,trai,e comove
a saudade fere,sangra e pertuba
Ó Deus,permita que eu sempre
sinta saudades.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Pai
Eu não gosto quando meu pai me pergunta se preciso de algo,e principalmente não gosto quando ele vai para a padaria,ou mercado,e pergunta se quero que ele compre ou traga alguma coisa de lá,e por mais que eu esteja louco por aquele sorvete,ou por aquela torta,eu digo que não,que se eu quiser,depois eu vou.Eu não sei,quando ele pergunta se quero algo da rua,ele parece me reduzir novamente a um ser inutil,que quando crianca nao podia sair na rua.Era sempre asssim,eu o observava de longe,colocar um tênis,uma camisa nova,e pedia pra ir junto,perguntava
: - Pai,aonde voce vai?e sem nem mesmo saber aonde ele ia,eu ja imendava - Posso ir junto?não importava o lugar,eu queria estar na companhia dele,sair de casa,andar por ai,quem sabe andar na rua e meu pai gritar,para que eu ande na calçada.era isso que eu queria.Mas por motivos que eu não descobri até hoje,ele nunca me levava,dizia que eu não precisava ir,que era só eu dizer o que eu queria,que ele trazia pra mim.Eu imaginava o quanto o lugar devia ser inospito,para nao querer que seu filho fosse.
E os dias seguiram assim,ate eu crescer e poder ir a padaria,ao mercado sozinho.Mas ele ainda bate a porta e fala que vai a rua,e pergunta se eu quero algo,e nessa hora me da uma tristeza,me sinto impotente,e volto ser aquela criança,que não podia acompanhar o pai,ao um simples passeio.
: - Pai,aonde voce vai?e sem nem mesmo saber aonde ele ia,eu ja imendava - Posso ir junto?não importava o lugar,eu queria estar na companhia dele,sair de casa,andar por ai,quem sabe andar na rua e meu pai gritar,para que eu ande na calçada.era isso que eu queria.Mas por motivos que eu não descobri até hoje,ele nunca me levava,dizia que eu não precisava ir,que era só eu dizer o que eu queria,que ele trazia pra mim.Eu imaginava o quanto o lugar devia ser inospito,para nao querer que seu filho fosse.
E os dias seguiram assim,ate eu crescer e poder ir a padaria,ao mercado sozinho.Mas ele ainda bate a porta e fala que vai a rua,e pergunta se eu quero algo,e nessa hora me da uma tristeza,me sinto impotente,e volto ser aquela criança,que não podia acompanhar o pai,ao um simples passeio.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
O teto
Ela não gostava do pessimismo dele,ele,por sua vez,odiava o jeito como ela era efusiva,mas como diz o velho ditado dos opostos,um dia se casaram.Todas as brigas se davam por esse motivo,ele sempre dizia que os dois iam acabar terminando,ou que felicidade não existia,muito desses pensamentos eram impostos,por livros que desde pequeno lia,como os de Shopenhauer,kant.Ele era existencialista demais para ela,e ela romantica demais para ele.Mas ele não se achava pessimista,se achava realista,isso é o que todo pessimista fala,era a resposta dela - Nenhum pessimista,se acha pessimista.Em uma noite de calor,janela aberta,ela passando creme em seu rosto,e ele ao lado lendo algum livro do Nietzsche,os dois na cama sem sono algum,ela olha o teto e e ve rachaduras,bolor e outras coisas imperfeitas,faz uma cara de desaprovação e comenta
- Olha esse teto que horrar,quanta rachadura,bolor
Ele,sem tirar os olhos do livro,e aparantemente sem deixar de ler,responde
-Teto sem bolor não existe, é normal isso tudo,depois eu que sou pessimista né?
Ela surpreendida com sua resposta,diz em um tom mais alto
- Qualquer hora,vamos dormir,e esse teto vai cair sobre a gente
ele repara na deixa,e responde
- Morrer dormindo,é sempre o que eu quis.
Não,ele não se achava pessimista.
- Olha esse teto que horrar,quanta rachadura,bolor
Ele,sem tirar os olhos do livro,e aparantemente sem deixar de ler,responde
-Teto sem bolor não existe, é normal isso tudo,depois eu que sou pessimista né?
Ela surpreendida com sua resposta,diz em um tom mais alto
- Qualquer hora,vamos dormir,e esse teto vai cair sobre a gente
ele repara na deixa,e responde
- Morrer dormindo,é sempre o que eu quis.
Não,ele não se achava pessimista.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
A novidade
Era sempre assim,antes da palavra aparecer,os olhos ja se despediam,ela nunca dizia tchau,as vezes ela falava um adeus,e ele achava isso engraÇado,no começo se desesperava,não entendia muito bem,e acabava levando ele muito mais a sério do que era pra levar,mas depois de uma bela explicacão dela,tudo ficou mais tranquilo.Seria tão mais facil,se fossem para o mesmo destino,mas era bom assim,se morassem juntos,não haveria o tal melodrama,que ela tanto tirava sarro,mas que no fundo gostava.Ele sempre inseguro,gostava de ter uma especie de confirmação dela,para acreditar que o dia tinha sido realmente agradavel.E em um desses momentos em que os olhos estao quase se desencontrando,ele respirou fundo,ollhou o trem,que acabara de chegar e disse:
-Eu tenho a impressão,que eu tenho que contar uma novidade,a cada vez que nos vemos,e que essa novidade,fará voce gostar cada vez mais de mim.
Ela já dominava bem a insegurança dele,e sempre respondia de forma complacente
-Eu não preciso de novidades,novidades são momentanas,acontecem,depois somem,eu preciso somente da gente,por que isso eu sei que é pra sempre.
Ele sorriu,era essa a confirmacao que ele precisava,para entrar no metro,sentar perto da janela,ligar seu ipod e sonhar.
-Eu tenho a impressão,que eu tenho que contar uma novidade,a cada vez que nos vemos,e que essa novidade,fará voce gostar cada vez mais de mim.
Ela já dominava bem a insegurança dele,e sempre respondia de forma complacente
-Eu não preciso de novidades,novidades são momentanas,acontecem,depois somem,eu preciso somente da gente,por que isso eu sei que é pra sempre.
Ele sorriu,era essa a confirmacao que ele precisava,para entrar no metro,sentar perto da janela,ligar seu ipod e sonhar.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)