-Sabe aqueles filmes de guarda-costa?Que o cara pula em frente a uma bala para ela não atingir seu protegido?
- Sei sim.
-Metaforicamente falando,eu faria isso por você.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Apenas por solidaderiedade
Eu não me atrevo
a ser tão trivial assim
Segredos Segregados
Ponto de vista cego
eu minto,apenas por solidariedade
a ser tão trivial assim
Segredos Segregados
Ponto de vista cego
eu minto,apenas por solidariedade
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Razão do viver.
Há diversas teorias circulando em mesas de bar,quanto mais teor alcoolico mais teoria,há mais teorias em um bar,do que em uma universidade,e aquele grupo sentado na mesa mais suja do bar não era diferente,entre uma bebida e outra soltavam suas perolas :
-Ah eu tenho uma teoria.
Disse um dos velhos,escutando um coro de "nãos" em seguida.
-É serio,é uma teoria boa,eu vou contar.
Ignorando toda negação que ali encontrava,mas sua plateia improvisada sabia também que de nada ia importar os nãos,o velho bebado ia discorrer sobre a tal.
- Quando nascemos,e crescemos,a primeira pessoa que amamos é o nossa mãe não é?
- Sim
Respondeu um dos poucos que estava animado a ouvir a sua fabula.
- E assim crescems,a enxendo de declaracoes,mãe eu te amo,mãe voce é o amor da minha vida,você é a razão do meu viver,e todas aquelas outras coisas,que todo mundo ja conhece.
-Continue
Disse um dos amigos,ja impaciente.
-Então,fazemos todas as declaracoes,até que...
Fez uma pequena pausa,para criar alguma expectativa,ou ate mesmo para tentar se lembrar do resto da sua teoria.
-Até que...encontramos alguem,uma pessoa,que cuida da gente,faz a gente ser feliz e essas coisas...
-Prossiga
Disse um outro do fundo,e que nem fazia parte da mesa.
- E o que falamos para essa pessoa,quando a encontramos?que ela é o amor da nossa vida,a razao do nosso viver,nosso amor eterno.
-Mas é diferente..
Disse o garçon,interessado na conversa.
-Mas,falamos tudo isso,até que..
- Até que?
O garcon ancioso para o fim.
- Até que nasca nosso filho oras,por que quando nascer o nosso filho,sim,ele será o amor da nossa vida,a razao do nosso viver,o nosso amor eterno.
- Sim entendi o que voce quer dizer,o nosso amor eterno sera sempre nosso filho no final ?
disse o amigo,concordando com ele.
- É mais ou menos isso,e ele vai crescer,e vai falar que nos,somos o amor da vida dele,até..que
-Que ele encontre a mulher dele.
disse o amigo prevendo a historia.
-Exatamente,ele vai amar a mulher dele,e ela vai ser o amor da vida dele,até ele ter filhos,e assim por diante.
- É,se sabe até que faz sentido?até que você não é tão burro como eu imaginava sabia?
disse o amigo,caçoando.
-É,não sou não,não sou não.
-Ah eu tenho uma teoria.
Disse um dos velhos,escutando um coro de "nãos" em seguida.
-É serio,é uma teoria boa,eu vou contar.
Ignorando toda negação que ali encontrava,mas sua plateia improvisada sabia também que de nada ia importar os nãos,o velho bebado ia discorrer sobre a tal.
- Quando nascemos,e crescemos,a primeira pessoa que amamos é o nossa mãe não é?
- Sim
Respondeu um dos poucos que estava animado a ouvir a sua fabula.
- E assim crescems,a enxendo de declaracoes,mãe eu te amo,mãe voce é o amor da minha vida,você é a razão do meu viver,e todas aquelas outras coisas,que todo mundo ja conhece.
-Continue
Disse um dos amigos,ja impaciente.
-Então,fazemos todas as declaracoes,até que...
Fez uma pequena pausa,para criar alguma expectativa,ou ate mesmo para tentar se lembrar do resto da sua teoria.
-Até que...encontramos alguem,uma pessoa,que cuida da gente,faz a gente ser feliz e essas coisas...
-Prossiga
Disse um outro do fundo,e que nem fazia parte da mesa.
- E o que falamos para essa pessoa,quando a encontramos?que ela é o amor da nossa vida,a razao do nosso viver,nosso amor eterno.
-Mas é diferente..
Disse o garçon,interessado na conversa.
-Mas,falamos tudo isso,até que..
- Até que?
O garcon ancioso para o fim.
- Até que nasca nosso filho oras,por que quando nascer o nosso filho,sim,ele será o amor da nossa vida,a razao do nosso viver,o nosso amor eterno.
- Sim entendi o que voce quer dizer,o nosso amor eterno sera sempre nosso filho no final ?
disse o amigo,concordando com ele.
- É mais ou menos isso,e ele vai crescer,e vai falar que nos,somos o amor da vida dele,até..que
-Que ele encontre a mulher dele.
disse o amigo prevendo a historia.
-Exatamente,ele vai amar a mulher dele,e ela vai ser o amor da vida dele,até ele ter filhos,e assim por diante.
- É,se sabe até que faz sentido?até que você não é tão burro como eu imaginava sabia?
disse o amigo,caçoando.
-É,não sou não,não sou não.
terça-feira, 21 de julho de 2009
A foto
O silencio delineava as três garrafas de cerveja postas na mesa,era como se ja não tivessem mais do que falar,afinal foram 2 anos juntos,o suficiente para descobrir tudo de uma pesssoa.Mas um dos dois tinha que quebrar o silencio.
- Sabe o que eu estava pensando?lembrando esses dias?que a gente,nuca tirou uma foto juntos
- É verdade,nunca mesmo,caracas,que absurdo,mas,podemos tirar uma foto agora.
Sua mão já prestes a submergir a bolsa,quando Fabio a interrompeu
-Não,Não,digo,foto enquanto namoravos,foto de casal
-Ué tiramos uma agora,e fingimos que é da época em que namoravamos,voce tá ate com aquela mesma roupa que nao sai do seu corpo,tudo bem que voce tá mais gordo mais feio,mas,ninguem vai notar.
- Não,não,essas coisas não dá pra fingir,foto de casal é tipo foto abracadinho,beijando
-Credo,se sabe que eu sempre odiei essas fotos de casal beijando?eu acho tao brega,tao patetico.
- Ah,eu aho romantico,bonito,mostra que o casal se gosta,se ama.
-Ninguem quer ver fotos de um casal desconhecido se beijando,beijo é muito intimo para se tirar foto e ir mostrando por ai.
-Estamos fugindo do assunto,a questao é a foto,eu queria uma foto nossa,de lembranca,nao sei.
- Ah,sei lá,voce nao é bom nessas coisas de corel,de montagem
-É photoshop Carla
- que?
- é photoshop que faz montagem,voce nunca vai entende essas cosias né?
- Que coisas?computador,montagens?Ah mas não vou mesmo,voce sabe que odeio computador
- Não,não estou falando de computador,estou falando dessas coisas bonitas,que um casal tem,fazer montagem é quase uma blasfemia,e voce sugerindo,eu vou olhar a foto e falar é uma montagem e nao pensar em um dia que marcou minha vida.
-Ah Fabio,fazer o que se voce precisa dessas coisas,pra lembrar da gente?eu sei la,eu lembro da gente,por lembrar mesmo,ou uma musica que toca.
-Eu tambem lembro da gente por lembrar.
-Então
-Mas é que eu sempre quis sabe,eu sempre desejei que tirasse uma foto enquanto eu estava dormindo,ou comendo,distraido,ou em um desses silencios que ficava entre a gente sabe?
-Ah mas ai a foto seria só sua né? e não nossa,e convenhamos voce dormindo não é nada bonito,e comendo então nem se fala,e essas coisas de tirar fotos no silencio,é um subterfugio mal usado,todo casal que esta em silencio pega suas cameras do bolso,tira foto do seu par e deixa ele constrangido,aí depois fica aquela briga melosa,ela pedindo pra ele apagar a foto,e ele nao querendo apagar.
- Mas eu saberia que foi voce que tirou
- Que?
- Se fosse uma foto dormindo minha,eu ia embrar que foi voce que tirou,mas,deixa,vce nao entende mesmo.
-Sim,nao entendo,e outra,nao ia querer ficar no mural de fotos junto com as suas ex
-Voce nao ia ficar no mural,junto com minhas outras ex
-Ah e nao?e aonde esta foto estaria agora?
-Ah,nao sei,talvez na minha carteira
-Haha,na sua carteira?voce só pode ta brincando,anar com uma foto nossa,da sua ex na sua carteira?
-É porque nao?
- Por que nao faz sentido,
-É,tem razao,bom acho melhor,pedirmos a conta
-Sim,vamos pedir.
Fabio chama o garçon,ja retirando o dinheiro do bolso.
- Poderia trazer a conta pra gente?e ah,e tirar uma foto nossa?
- Tirar uma foto nossa Fabio?mudou de idéia?
- Sim,mudei,essa será nossa unica foto
- E o que ela vai marcar pra voce?
- Que nos nunca tivemos uma foto juntos.
- Sabe o que eu estava pensando?lembrando esses dias?que a gente,nuca tirou uma foto juntos
- É verdade,nunca mesmo,caracas,que absurdo,mas,podemos tirar uma foto agora.
Sua mão já prestes a submergir a bolsa,quando Fabio a interrompeu
-Não,Não,digo,foto enquanto namoravos,foto de casal
-Ué tiramos uma agora,e fingimos que é da época em que namoravamos,voce tá ate com aquela mesma roupa que nao sai do seu corpo,tudo bem que voce tá mais gordo mais feio,mas,ninguem vai notar.
- Não,não,essas coisas não dá pra fingir,foto de casal é tipo foto abracadinho,beijando
-Credo,se sabe que eu sempre odiei essas fotos de casal beijando?eu acho tao brega,tao patetico.
- Ah,eu aho romantico,bonito,mostra que o casal se gosta,se ama.
-Ninguem quer ver fotos de um casal desconhecido se beijando,beijo é muito intimo para se tirar foto e ir mostrando por ai.
-Estamos fugindo do assunto,a questao é a foto,eu queria uma foto nossa,de lembranca,nao sei.
- Ah,sei lá,voce nao é bom nessas coisas de corel,de montagem
-É photoshop Carla
- que?
- é photoshop que faz montagem,voce nunca vai entende essas cosias né?
- Que coisas?computador,montagens?Ah mas não vou mesmo,voce sabe que odeio computador
- Não,não estou falando de computador,estou falando dessas coisas bonitas,que um casal tem,fazer montagem é quase uma blasfemia,e voce sugerindo,eu vou olhar a foto e falar é uma montagem e nao pensar em um dia que marcou minha vida.
-Ah Fabio,fazer o que se voce precisa dessas coisas,pra lembrar da gente?eu sei la,eu lembro da gente,por lembrar mesmo,ou uma musica que toca.
-Eu tambem lembro da gente por lembrar.
-Então
-Mas é que eu sempre quis sabe,eu sempre desejei que tirasse uma foto enquanto eu estava dormindo,ou comendo,distraido,ou em um desses silencios que ficava entre a gente sabe?
-Ah mas ai a foto seria só sua né? e não nossa,e convenhamos voce dormindo não é nada bonito,e comendo então nem se fala,e essas coisas de tirar fotos no silencio,é um subterfugio mal usado,todo casal que esta em silencio pega suas cameras do bolso,tira foto do seu par e deixa ele constrangido,aí depois fica aquela briga melosa,ela pedindo pra ele apagar a foto,e ele nao querendo apagar.
- Mas eu saberia que foi voce que tirou
- Que?
- Se fosse uma foto dormindo minha,eu ia embrar que foi voce que tirou,mas,deixa,vce nao entende mesmo.
-Sim,nao entendo,e outra,nao ia querer ficar no mural de fotos junto com as suas ex
-Voce nao ia ficar no mural,junto com minhas outras ex
-Ah e nao?e aonde esta foto estaria agora?
-Ah,nao sei,talvez na minha carteira
-Haha,na sua carteira?voce só pode ta brincando,anar com uma foto nossa,da sua ex na sua carteira?
-É porque nao?
- Por que nao faz sentido,
-É,tem razao,bom acho melhor,pedirmos a conta
-Sim,vamos pedir.
Fabio chama o garçon,ja retirando o dinheiro do bolso.
- Poderia trazer a conta pra gente?e ah,e tirar uma foto nossa?
- Tirar uma foto nossa Fabio?mudou de idéia?
- Sim,mudei,essa será nossa unica foto
- E o que ela vai marcar pra voce?
- Que nos nunca tivemos uma foto juntos.
domingo, 19 de julho de 2009
Cinema
O home theater quase a impediu te escutar o telefone tocando.Ela,em seu sofá assistia um desses filmes em que um helicoptero sobrevoa um prédio enorme,e o som do mesmo,parecia sobrevoar sua propria casa,mas em uma das suas distrações momentaneas,pode ouvir o toque de seu telefone,que agora parecia ser mais alto que todos os tiros,dados no momemto do filme.Ela como se,prevesse uma ligação rápida,nem fez questao de pausar o filme,abaixou o volume,quem sabe támbem,já nao tinha visto o filme mais de mil vezes,era um hábito dela,ver o mesmo filme,muitas vezes.Abaixou o volume da tv,e foi ao encontro a mais uma torturosa missão,sim para ela,ela muito dificil falar ao telefone,já que as unicas pessoas que ela falava,era o piloto do helicoptero e seus assassinos.
- Alo? disse com a voz,baixa,e pouco praticada
-Alo,por favor a Michele?
-É ela,quem esta falando?
- Michele?Sou eu,o Carlos,do Em Paris,digo,nos conhecemos na fila do filme Em paris,e aproveitamos e assistimos o filme juntos,lembra?
-Ah sim,Agora me lembrei,eu amei aquele filme,a fotografia,as atuações.
-Sim,eu também,eu to ligando por que estreio um novo filme frances,no Unibanco,talvez queira ir comigo.
Ela não hesitou na resposta,talvez pelo filme,e não em si pelo Carlos.
-Sim quero sim,a critica falou muito bem desse filme,e é sempre bom rever a binoche,nos vemos lá as 9 horas.
- Tudo bem,até as 9h.
Michele se apressou,tirou o filme,mesmo que ainda estivesse na metade,e a casa se silenciou,foi para a cozinha tomou um café,e relembrou do filme que tinha visto com Carlos,do Carlos,ela não lembrava muito bem,mas pensou;É uma boa compania,gosta de cinem igual eu,por que não?e também ninguem ia ver esse filme comigo.E se dirigiu ao quarto aonde podia vestir algo que a deixasse segura.
As nove em ponto os dois se encontraram,se direcionaram para a fila,os dois religiosamente calados,um só escutou a voz do outro,na hora de comprar os ingressos,não tiveram tempo para conversa,pois ja estavam atrasados para o filme,e provavelmente ja tinham perdido os trailers.
Na sala de cinema,fora como a outra vez,as cenas eram altamente lindas para sere interrompidas com um comentario,mesmo que fossem pertinentes.Sairam da sala como entraram,mudos.se despediram,pois o metro ia fechar,Michele estava sem carro,e Carlos,por timidez ou alguma outra coisa,não a ofereceu carona.
Muitos encontros,aconteceram depois,filme frances,binoche,audrey,silencio,timidez,e filme muito lindo para ser interrompido por comentarios,mesmo que fosse chulos ou futeis demais.Metro que fecha,carona que não sai.
Até que um dia,Michele pasou seu filme,bem na cena em que clementine termina tudo com seu respectivo amor,tomou coragem e ligou para Carlos.
-Alo,Carlos ?oi é a Michele tudo bem?
-Oi tudo e voce?
-Tudo otimo,estou ligando,para saber se não quer me ver?
-Ah sim,mas já assistimos todos os filmes que estavam em cartazes não é mesmo?
-Sim,assistimos,e é por isso que eu ia sugerir que.. Mal completou a frase Carlos subitamente a interrompeu.
- Ah entao,se já assistimos.....
Michele,desanimada do outro lado,fica em silencio,e depois de muito pensar responde
- É verdade,já assistimos,então deixa,bom,se cuida,beijos.
O dois desligaram o telefone,e nunca mais se falaram.Michele nunca soube se Carlos era o amor de sua vida,ou não,pois nunca chegou a conversar realmente com ele.sempre estavam atrasados para o filme,ou com medo do metro fechar.E na hora do filme?ah,na hora do filme quem ia interromper aquela cena linda de Jules e jim?
- Alo? disse com a voz,baixa,e pouco praticada
-Alo,por favor a Michele?
-É ela,quem esta falando?
- Michele?Sou eu,o Carlos,do Em Paris,digo,nos conhecemos na fila do filme Em paris,e aproveitamos e assistimos o filme juntos,lembra?
-Ah sim,Agora me lembrei,eu amei aquele filme,a fotografia,as atuações.
-Sim,eu também,eu to ligando por que estreio um novo filme frances,no Unibanco,talvez queira ir comigo.
Ela não hesitou na resposta,talvez pelo filme,e não em si pelo Carlos.
-Sim quero sim,a critica falou muito bem desse filme,e é sempre bom rever a binoche,nos vemos lá as 9 horas.
- Tudo bem,até as 9h.
Michele se apressou,tirou o filme,mesmo que ainda estivesse na metade,e a casa se silenciou,foi para a cozinha tomou um café,e relembrou do filme que tinha visto com Carlos,do Carlos,ela não lembrava muito bem,mas pensou;É uma boa compania,gosta de cinem igual eu,por que não?e também ninguem ia ver esse filme comigo.E se dirigiu ao quarto aonde podia vestir algo que a deixasse segura.
As nove em ponto os dois se encontraram,se direcionaram para a fila,os dois religiosamente calados,um só escutou a voz do outro,na hora de comprar os ingressos,não tiveram tempo para conversa,pois ja estavam atrasados para o filme,e provavelmente ja tinham perdido os trailers.
Na sala de cinema,fora como a outra vez,as cenas eram altamente lindas para sere interrompidas com um comentario,mesmo que fossem pertinentes.Sairam da sala como entraram,mudos.se despediram,pois o metro ia fechar,Michele estava sem carro,e Carlos,por timidez ou alguma outra coisa,não a ofereceu carona.
Muitos encontros,aconteceram depois,filme frances,binoche,audrey,silencio,timidez,e filme muito lindo para ser interrompido por comentarios,mesmo que fosse chulos ou futeis demais.Metro que fecha,carona que não sai.
Até que um dia,Michele pasou seu filme,bem na cena em que clementine termina tudo com seu respectivo amor,tomou coragem e ligou para Carlos.
-Alo,Carlos ?oi é a Michele tudo bem?
-Oi tudo e voce?
-Tudo otimo,estou ligando,para saber se não quer me ver?
-Ah sim,mas já assistimos todos os filmes que estavam em cartazes não é mesmo?
-Sim,assistimos,e é por isso que eu ia sugerir que.. Mal completou a frase Carlos subitamente a interrompeu.
- Ah entao,se já assistimos.....
Michele,desanimada do outro lado,fica em silencio,e depois de muito pensar responde
- É verdade,já assistimos,então deixa,bom,se cuida,beijos.
O dois desligaram o telefone,e nunca mais se falaram.Michele nunca soube se Carlos era o amor de sua vida,ou não,pois nunca chegou a conversar realmente com ele.sempre estavam atrasados para o filme,ou com medo do metro fechar.E na hora do filme?ah,na hora do filme quem ia interromper aquela cena linda de Jules e jim?
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Pecados do meu pai.
o sangue que corre na veia errada
o pensamento que vagueia
destino desatino
tenue linha do engano
retorno maldizer
eterno fim
vitimas ancestrais
queimam em fogueiras exarcebadas
construindo casas almadicoadas
com lembracas de outrora
O meu coracao contem pecado do meu pai
minha liberdade adiquida em lingua erronea
Sou pecador por hábito
cruz de praxe.
o pensamento que vagueia
destino desatino
tenue linha do engano
retorno maldizer
eterno fim
vitimas ancestrais
queimam em fogueiras exarcebadas
construindo casas almadicoadas
com lembracas de outrora
O meu coracao contem pecado do meu pai
minha liberdade adiquida em lingua erronea
Sou pecador por hábito
cruz de praxe.
quarta-feira, 15 de julho de 2009
desintegra
Sua alma evapora
suas mãos evaporam
você e seus poros
até suas palavras são poros
você é o próprio tempo
é o próprio relogio que desmancha
é por isso que nunca te toquei
nem todo amor é bom quando se espalha.
voce é o proprio sopro
é o proprio vento que se desgasta
é por isso que nunca te toquei.
voce não se entrega
se desintegra.
suas mãos evaporam
você e seus poros
até suas palavras são poros
você é o próprio tempo
é o próprio relogio que desmancha
é por isso que nunca te toquei
nem todo amor é bom quando se espalha.
voce é o proprio sopro
é o proprio vento que se desgasta
é por isso que nunca te toquei.
voce não se entrega
se desintegra.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Bem-te-vi
Bem-te-vi
tenho a impressão
de ser feliz sempre
Bom,te ouvir
Seu canto
é bento de alegria.
Bom,te ver
seu voo
acalento de harmonia
Bem-te-vi
Bem te vivo.
Meu bem
Nem bem te vi
tive a sensação
de ser feliz para sempre.
Bem-te-vi
Bem te vivo.
tenho a impressão
de ser feliz sempre
Bom,te ouvir
Seu canto
é bento de alegria.
Bom,te ver
seu voo
acalento de harmonia
Bem-te-vi
Bem te vivo.
Meu bem
Nem bem te vi
tive a sensação
de ser feliz para sempre.
Bem-te-vi
Bem te vivo.
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Copias mal feitas do Caio.
Essa coisa de escrever sobre cigarros,nunca foi a minha.Escrever sobre fumaças,só para dar um ar,de coisa pensada,de coisa importante.Todos os novos escritores sao copias mal feitas do caio fernando abreu.Com seu "fumei outro cigarro",é incrivel como eles acham que isso dá alguma seriedade ou credibilidade ao texto,ao a sua vida pacata.Nunca falarei de cigarros e nem de vodkas em minhas poesias,cigarros eu deixo para os outros,e vodka eu deixo pro bukowski.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Batu
Olha a lua Batu
que atua,em seu mais belo céu
Olha a lua Batu
que acentua a mais bela noite
Olha a lua Batu
o artesanato das estrelas que brilham
Olha a lua Batu
todo ato de Deus,é poesia
E voce olha para cima
como se escutasse baixinho
Batu,a lua é tua
Batu,a lua é tua
Batu,a lua é tua...
que atua,em seu mais belo céu
Olha a lua Batu
que acentua a mais bela noite
Olha a lua Batu
o artesanato das estrelas que brilham
Olha a lua Batu
todo ato de Deus,é poesia
E voce olha para cima
como se escutasse baixinho
Batu,a lua é tua
Batu,a lua é tua
Batu,a lua é tua...
Hedonista
O que me move
é o que me comove
é como ver o mundo enternecer em seus detalhes
e ser eterno em sua simplicidade
Sem prazer sou imóvel
móvito caminho
imortal ao éter
terno de adiantamento
Mas se há encantamento
caminho movido pela canção
mortal a necessidade
ternura hedonista
A claridade comovida
ser breve como a vida
no enternecer de todo entardecer.
é o que me comove
é como ver o mundo enternecer em seus detalhes
e ser eterno em sua simplicidade
Sem prazer sou imóvel
móvito caminho
imortal ao éter
terno de adiantamento
Mas se há encantamento
caminho movido pela canção
mortal a necessidade
ternura hedonista
A claridade comovida
ser breve como a vida
no enternecer de todo entardecer.
domingo, 5 de julho de 2009
Heteronimos
De Adeus a todos os meus eus
o romantico,o pastor,o calmo,e o poeta
O romantico não sobreviveu
ao tentar equalizar sua perfeição.
O pastor veio a falecer
tentando distinguir sua lógica
O calmo foi para um lugar melhor
depois de ficar horas,tentando decifrar seus gestos
E o poeta morreu
enquanto observava seu silêncio.
o romantico,o pastor,o calmo,e o poeta
O romantico não sobreviveu
ao tentar equalizar sua perfeição.
O pastor veio a falecer
tentando distinguir sua lógica
O calmo foi para um lugar melhor
depois de ficar horas,tentando decifrar seus gestos
E o poeta morreu
enquanto observava seu silêncio.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Meu Coração
Meu coração
contem alegria
ora contida,comedida,ora continua
Meu coração ri da vida
comoção,comédia consentida
alegria com medida certa para viver.
Meu coração ri mediante a morte
e entre seu medianiz
há o nome certo para a rima.
Meu coração é medium
médio,intermédio
entre amores falecidos,e amores vivos.
Meu coração
me dita o verbo amar
e medita sobre o verbo viver.
contem alegria
ora contida,comedida,ora continua
Meu coração ri da vida
comoção,comédia consentida
alegria com medida certa para viver.
Meu coração ri mediante a morte
e entre seu medianiz
há o nome certo para a rima.
Meu coração é medium
médio,intermédio
entre amores falecidos,e amores vivos.
Meu coração
me dita o verbo amar
e medita sobre o verbo viver.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Taciturno
Taciturno
meu turno,meu tumulo
o cumulo de tristeza
entorno outra dúvida
em torno do vazio
meu turno,meu tumulo
taciturno
Tornado de irrealizacoes
tomado pela culpa
sempre ve castigo
sem preve o ambiguo
torna-se sozinho novamente
a minha turne é no inferno
meu turno,é me chicotear
taciturno
sempre ve o castigo.
meu turno,meu tumulo
o cumulo de tristeza
entorno outra dúvida
em torno do vazio
meu turno,meu tumulo
taciturno
Tornado de irrealizacoes
tomado pela culpa
sempre ve castigo
sem preve o ambiguo
torna-se sozinho novamente
a minha turne é no inferno
meu turno,é me chicotear
taciturno
sempre ve o castigo.
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