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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Sinônimos incompreendidos

O sonho é minha imaginação quando falta a lembrança
é quando recorro ao passado e não mais atribuo significado a compreensão
é a fonte de todo retorno esperançoso quando o chão virou vento
se tenho lembranças, não tenho sonho, os dois não coexistem em um coração que lamenta
meu espiral é feito de chuva, cai em desamor o que voa em sereno
Palavras são migalhas que não me matam a fome, já que o sólido é o nada
A vida se repete, o sonho não , é como o disco riscado que só sobrou a capa
Memorizando a melodia antes de cair em desespero
A idealização é cômoda, a realidade me confunde e aceito assim ter um fôlego a mais
cortante como árvore que invade o céu, inebriando a visão de Deus
Eu só fujo do que se esconde, abrigo e esconderijo são sinônimos quando não se tem aonde morrer.
Fazer-me de culpado, sendo que a vida é escolha
Sendo que a vida me encolhe
Se não consulto a culpa, manipulo a tristeza, ou até mesmo pulo do frívolo
Meu pensamento desaprende o que não é necessario
e não sou o que decido o que é armadura quando tudo é guerra
São todos fatos irrefutáveis que me acolhem em deleite
Fecho a porta para não me abrir em palavras
minhas palavras só subordinadas na educação
regravado em mim o agradecimento por ser normal
como medalha de honra, retardo a vitória
Há em mim o indelevel cinza
E a espera branda de um dia ser outra cor.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Esperar

Não é licito te esperar
intuir de seu beijo para assim me sentir racional
só há o abraço possivel, no corpo que inquere o amor
o que não tem resposta é inacessivel, e longe do meu entendimento
teus passos são incondicionados, sua vida é razão limitada
quero o seu absoluto, ir aonde não se pode e voltar quando não se deve
aperfeiçoando o caminho, antes de chegar ao caminho da perfeição.
antes o certo, do que a insatisfação
a força esta na esperança.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ausência

Quando fores
sua ausência me fará perguntas
que responderei com memórias
suas lembranças vão me distanciar da realidade
cairei em pesares
terei mais passos, mas perderei o caminho.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A minha calma

A minha calma é uma maneira de se isolar do mundo
de me desligar do mundo e silenciar o meu limite
me calo pelo meu limite, e não por resignação
todos me conhecem tão bem
sabem da minha capacidade de errar
reiteram minha premissa
meu exoesqueleto é um nada
e meu vazio é a contemplação do tudo.